A vontade de voltar já bate no peito. Deixei muita coisa interessante e bonita pra trás.
Este desenho, o último , foi feito de dentro do Cemitério no cair da tarde.
Desenhar em cemitérios é tranquilo.
Tem muito lugar pra se ajeitar o material, apoio pro papel e sombras entre os túmulos e jazigos.
Escolhi uma posição de onde pudesse descortinar a rua, a igreja matriz e sua torre, um pouco das montanhas que cercam a cidade e a moldura verde dos lados, pra arrematar o desenho.
Desta vez, por não ter muito tempo, fui direto na canetinha , sem esboço preliminar em lápis.
Usei uma canetinha nova, Faber Castell Fine Pen , ponta ultrafina e que trazia a informação : " Tinta indelével (em papel).
E eu acreditei.
Quando fui aquarelar.... borrou!
Sem tempo pra fazer outro e também porque não queria perder o que já havia feito, continuei com mais cuidado, usando pouca água, pinceladas curtas e rápidas pra aquarela não se espalhar muito.
O resultado final, confesso, ficou muito melhor do que imaginava quando dei a primeira pincelada de aquarela no papel Filipaper Diplomata 120 g/m2.
Aqui está como ficou:
As fotos do dia:
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