Na minha opinião ela tem muitos adornos desnecessários nas paredes externas, uma tôrre que mais parece uma ferramenta gigante e sua fachada é "espremida" nas esquinas de duas avenidas, a Andrômeda e a Cassiopéia, onde tem muita poluição visual não permitindo que se tenha uma distância razoável para quem quer apreciar a vista.
Apesar de tudo e por isso tudo, desenhá-la se tornou um desafio.
Hoje, em plena Sexta-feira da Paixão, fui lá procurar um ângulo para o desenho. Depois de muito analisar das calçadas das avenidas e , como já imaginava, não encontrar um local adequado, resolvi entrar na área da própria igreja e me postar bem defronte e abaixo da tôrre. Assim eliminaria toda a poluição visual do seu redor e teria só a imagem da entrada principal e tôrre.
Acho que a "ginástica" que fui obrigado a fazer , dobrando o pesçoco, levantando a cabeça, para observar e , em seguida, abaixar para ver o papel me deixou com tontura e mal estar. Com isso acelerei o processo de desenho, risquei sem muito cuidado ( alguns borrões de tinta provam isso) e conclui rapidamente.
Aquarelei em outro local, próximo a um bebedouro onde pude me reanimar com água gelada e depois voltei para a foto do local.
O resultado, com a tôrre inclinada para caber dentro da área do papel.
Usei tinta nankin e aquarela Kuretake sobre o papel off-set reutilizado.
A foto do local.
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